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Não importa se você é motorista profissional, utiliza o carro no seu dia a dia de trabalho e estudos ou apenas para dar maior conforto para a família: na cidade ou na estrada, a segurança vem sempre em primeiro lugar. Por isso, é tão importante estar atento aos equipamentos que diminuem os riscos ao dirigir e, entre eles, os pneus.
Pode parecer uma questão simples, mas a qualidade dos pneus garante a segurança dos condutores, passageiros e pedestres e, portanto, não podem jamais rodar em mau estado. Mas você sabe como identificar o momento de troca desse equipamento? A seguir, vamos te mostrar como definir a hora certa de trocar o pneu do carro e te mostrar a real importância dessa ato. Confira!
Os pneus são uma peça fundamental para a segurança dos veículos, garantindo aderência e estabilidade na estrada ou na cidade — desde que eles estejam em boas condições de uso.
Eles são feitos para aumentar o controle do motorista sobre os veículos e, graças à presença de sulcos, conseguem realizar essa tarefa mesmo em pistas molhadas. O problema é que, quando os pneus estão carecas e, portanto, sem a presença de sulcos, essa característica deixa de existir.
Mas os pneus não perdem a eficiência apenas ao perderem os sulcos: a presença de calombos, deformações ou furos faz com que a superfície do equipamento perca sua uniformidade o que pode causar desde problemas como o desalinhamento do veículo até, em casos graves, o estouro dos pneumáticos e consequentes acidentes.
Além disso tudo, vale lembrar que a lei pune quem não cuida dos pneus. Embora a legislação de trânsito não trate de forma específica sobre esse tema, ela define, no artigo 230 que conduzir veículos “em mau estado de conservação” gera multa e penalidades. Portanto, o pneu avariado é enquadrado como ocorrência grave, com uma punição de R$ 127,68 e perda de 5 pontos na carteira.
Você já entende que trocar os pneus na hora certa é uma boa para sua segurança, da sua família e até do seu bolso. Chegou o momento de identificar o momento da troca e, os primeiros aspectos a serem observados são a validade e a quilometragem suportada pelo pneu.
O primeiro dado é bastante simples e vem identificado no momento da compra: em geral, os jogos de pneus tem validade de 5 anos. O fabricante também pode identificar qual a quilometragem máxima que determinado pneu consegue rodar sem perder o seu grau de segurança.
Embora sejam informações importantes, datas de validade e quilometragem máxima são apenas informações referenciais, já que o desgaste dos pneus varia de carro para carro, uso do motorista, peso transportado e tipo de pista. Por isso, é importante fazer verificações periódicas, como as que abordaremos nos próximos tópicos.
A banda de rodagem é a parte do pneu que entra em contato direto com a pista. Nela, estão presentes os sulcos — canais em baixo-relevo que escoam a água em caso de pista molhada. Quanto mais desgasta a banda de rolagem, menor a profundidade dos sulcos e, portanto, menor a capacidade de dispersão de água.
No entanto, o controle desse desgaste nem sempre é simples de ser feito a olho nu. Pensando nisso, as fabricantes de pneus passaram a inserir no equipamento os chamados TWI, um indicador que fica localizado dentro de cada sulco.
Assim, ao adquirir pneus novos, o TWI é completamente invisível. Mas com o passar do tempo ele vai aparecendo na superfície do pneu e, quando esse ressalto já estiver tocando o chão, chegou a hora de trocar o pneu do carro.
Embora o TWI seja uma mão na roda para acompanhar o desgaste, ele pode não estar presente no seu jogo de pneus usados. Nesses casos, uma moedinha de um real pode ser uma grande aliada. Isso acontece porque existe uma regra de trânsito que define que pneus com sulcos com menos de 1,6 mm de profundidade já são considerados carecas.
Acontece que a borda amarela da moeda de um real tem essa medida aproximada. Portanto, insira um real nos sulcos e, caso a borda dourada continue visível é preciso trocar o pneu do carro. Não se esqueça de que o pneu desgasta de maneira irregular, portanto, repita esse teste em áreas diferentes de cada pneu.
A banda de rodagem pode ser a parte que merece mais atenção nos pneus, mas não dá para negligenciar o cuidado com outras áreas do equipamento, em especial as laterais.
Verificar se há sinais de ressecamento, ranhuras ou rasgos nessa parte do pneu ajuda a identificar focos de vazamento de ar ou mesmo pontos críticos que possam levar a um estouro dos pneus. Caso você encontre qualquer um desses sinais, leve seu carro a uma borracharia imediatamente!
Sempre que possível, verifique se ao longo da superfície de todo o pneu são encontrados deformidades como bolhas, buracos ou saliências. Esses pontos estranhos a natureza do pneumático são os pontos fracos do equipamento, ou seja, é a partir deles que um problema muito mais grave pode acontecer, como a explosão do pneu — o que pode causar perda de controle momentânea e mesmo uma capotagem do veículo.
Lembre-se que não é só o contato visual que permite ao motorista fazer um pré diagnóstico dos estados dos pneus e é preciso avaliar outros sinais. O principal deles é o excesso de vibração do carro, que pode indicar uma irregularidade no pneu — seja do lado de fora e visível ou mesmo na sua área interna.
Também observe se você vem enfrentando problemas como o desalinhamento constante do veículo ou falta de balanceamento. Estes também podem ser sintomas de que está na hora de trocar os pneus.
Mas mesmo que os problemas sejam causados por outros aspectos (como problemas na suspensão), um veículo desalinhado ou mal balanceado fatalmente vai prejudicar a eficiência e durabilidade dos pneus. Portanto, sempre que um problema aparecer, procure ajuda especializada de um mecânico ou borracheiro!